Daisypath Anniversary tickers Lilypie Pregnancy tickers

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Sobre meu blog

Olá,
Meu nome é Paula tenho 34 anos.
Resolvi criar um blog relatando a jornada que é tentar uma gravidez.
Espero que minhas experiências possam ser lidas por futuras mamães e que de alguma maneira ajudem.
Enfim.... aí vai um resuminho da minha história:
Estou casada desde junho de 2008, e desde outubro do mesmo ano tentamos um bebê.
Em setembro de 2008 tomei   a ultima cartela de pílula, fiz alguns exames de sangue e o médico já prescreveu ácido fólico. A partir daí, achamos que estaríamos grávidos.
Porém, não foi o que aconteceu. Em outubro tive um ganho de peso de 12 quilos, em apenas um mês , fato que nenhum médico conseguiu explicar até hoje. Desenvolvi uma resistência a insulina, (uma espécie de pré-diabetes) minha resistência física, estava péssima, peguei todos os tipos de gripe, conjutivite, pneumonia, etc.
Em fevereiro de 2009 o primeiro atraso menstrual . Fiz um clear blue que me deu uma lista forte e outra fraquinha. Prometi fazer o beta no dia seguinte, mas naquele mesmo dia a  noite chegou a tão indesejada menstruação. Lembro desse dia horroroso e de como chorei diante da primeira decepção.
Em abril de 2009 mais um atraso aconteceu, mas esse foi bem maior, ficamos animados e resolvemos fazer o beta. Resultado negativo. Nada de menstruação.. então mais um beta. e nada. Ultrasom e nada aparecia. Fiquei meses sem menstruar. Foi nessa ocasião que voltei ao meu médico e expliquei a situação. O ginecologista foi tão prestativo que indicou que meu marido fizesse um espermograma e aguardasse minha menstruação vir. Eu me senti com a inteligência insultada e claro, procurei outro médico.
 Percebi que tinha perdido quase um ano, era uma tremenda sensação de impotência. E ao conversar com algumas mulheres que estavam tendo ou tinham tido dificuldade em engravidar todas elas relatam que os médicos somente começam a prescrever os exames após um ano de tentativas. Não consigo entender isso, afinal se a mulher tiver algum problema realmente ela vai ter que esperar um ano para descobrir o que está de errado, não consigo concordar com isso. E no meu caso era claro que havia alguma coisa errda , pois eu tinha parado de menstruar.
A nossa cabeça fica péssima, você se acha a pior mulher do mundo, e infelizmente a família, e a sociedade só atrapalha nessas horas. A cobrança é muito grande, e a gente ouve coisas terríveis. Cheguei a ouvir até se eu não tinha inveja das minha amigas grávidas. As pessoas fazem comentários cruéis.Nessas horas ninguém está nem aí com você, e geralmente você e o futuro papai são alvos das piadinhas maldosas.
Quando encontrei minha nova ginecologista  já estavamos na metade do ano de 2009, e foi quando comecei a fazer exames para ver o que estava acontecendo. A única alteração encontrada foi na testosterona, e segundo ela não era suficiente pra bloquear a menstruação. Foi decidido então que tomaria Clomid um mês, e esperaríamos pra ver como eu reagiria sozinha.
O resultado foi uma mega menstruação no final de alguns dias e nada no outro mês. Foi nessa  mesma época que tive pneumonia, e tive que usar um medicamento a base de cortisona e que me ajudou com mais uns 4 quilinhos.
Bom, vimos que o clomid ajudava, então tomei durante 6 meses. A menstruação vinha, isso estava consertado, mas o bebê.... nem sombra dele.
Fiz todos os exames hormonais possíveis durante esse período, ultrasom seriada, exame de sangue, exame de urina, todos os exames possíveis.
Tinha ficado faltando fazer a histerossalpingografia, exame o qual os médico demoram para indicar a suas pacientes. Quando passei por ele, entendi o porquê. Trata-se de uma  série de radiografias transvaginais com uso de contraste. Socorro !!!! Quase desmaiei de dor e na hora da injeção do contraste tive uma ânsia terrível. Passado o exame fui para casa morrendo de cólica, mas feliz, pois após o exame, se houver intupimento das trompas, há a desobstrução e há grandes índices de gravidez em até dois ciclos após o exame. Nem preciso falar que isso não aconteceu comigo.
Em janeiro de 2010, consegui emagreceu boa parte dos quilos adquiridos em 2008 e parei o clomid. Minha menstruação voltou ao normal, meus exames também e minha resistência a insulina desapareceu. Ficou claro que era o excesso de peso, mas o que casou isso e o porquê não foi esclarecido.
Em março de 2010 , minha ginecologista entregou os pontos e disse que não poderia fazer mais nada, que não via nada de errado comigo e nem com o meu marido e que era o que se chamava de "infertilidade não aparente" Comecei a pegar indicações de médicos especialistas em fertilidade para agilizar as coisas.
Entretanto o destino nos prega algumas peças, e foi nesse mesmo mês que houve o falecimento do meu pai.
E que deixou esse nosso projeto adiado, por algum tempo.
Há quem diga que quando "se desencana" de tentar engravidar é que o bebê vem... mas isso não se aplicou a mim, pois fiqueis alguns meses sem nem  pensar nisso.
Consultamos dois especialistas, o primeiro nos aconselhou o coito programado ou a FIV (fertilização em vitro) e explicou que uma das minhas trompas era invertida. Ficamos perplexos, pois ninguém tinha feito este diagnóstico ainda.
No segundo especialista, o Dr Felipe, eu me senti muito mais segura, ele foi muito mais dinâmico ao encarar o problema e indicou a FIV, tratamento que começo a partir de agora e que vou dividir passo a passo no meu blog.

2 comentários:

  1. Oi Paula , tbém criei um blog para postar, passo a passo, nossa luta por um objetivo comum...
    Nosso tão sonhado bbzinho...

    Que Deus nos ilumine e dos dê essa benção!

    Bjinho

    ResponderExcluir
  2. Olá Paula, onde vc fez o tratamento, o Dr. Felipe é de qual clinica?

    ResponderExcluir