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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

30 de setembro - Nona dose dos Indutores

30 de setembro - Oitava dose de Gonal e Menopur
                         - Segunda dose de Cetrotide
Usei a caneta de Gonal com 225 e guardei o restante para o dia seguinte.
O menopur foi usado normalmente com os 75Ui, mas essed nao foi nada fácil de aplicar. Minha barriga esta muito dura, dolorida e não tenho mais lugar para fazer furo, hoje me deu até desanimo.
Quanto o Cetrotide, foi dificil aplicar, deu a coceira e as bolinhas como ontem, mas foi em menor intensidade.
Começa a chegar no final a gente fica muito cansada, só não pára porque tem um objetivo muito , mas muito forte.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

28 de setembro - Sétima dose dos indutores

Sétimas dose dos indutores
Gonal 37 UI, Menpour 75 UI

Notei que após a aplicação do Gonal sempre dá uma colicalizinha tipo fisgada.

Hoje é o início do Cetrotide
CETROTIDE® é indicado para a prevenção de ovulação prematura em pacientes submetidas a uma estimulação ovariana controlada, seguida por coleta do oócito e técnicas de reprodução assistida

Preparei o Cetrotide, apliquei, ardeu bastante durante a aplicação. Em menos de 5 minutos depois minha barriga estava toda vermelha coçando desesperadamente. O que continuou por volta de meia hora e foi diminuindo gradativamente.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

27 de setembro - Sexta dose dos indutores

Sexta dose dos indutores.
Hoje foi tudo certinho, só dificil usar as injeções porque minha barriga está super sensível e toda roxinha.
Na consulta com o médico foi tudo muito bem, ele estava animado porque disse que eu respondi muito bem aos meus remédios e que meu exame hormonal de hoje estava excelente.
Já estou com mais ou menos 5 folículos de cada lado. Agora é só esperar crescer.
As dores de cabeça passaram , mas comecou uma cólica chatinha, tipo fisgadas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Muco Cervical - Método de Billings

Método de ovulação Billings, também designado Método do muco cervical, é um método contraceptivo, em que a mulher identifica o seu período fértil, com base nas propriedades visco-elásticas de um muco produzido pelo útero e que escorre pela vagina. Durante o período fértil, o muco apresenta-se mais fluido que o comum, mais transparente e elástico. Nos períodos inférteis, a mulher sente-se completamente seca.
A confiabilidade deste método é muito elevada, com 99% de eficácia. Além disso, promove a cumplicidade entre o casal, evitando os dias férteis, o que pedirá diálogo, carinho e compreensão. Responsabilidade e decisão do casal. Não agride o corpo de nenhum dos dois. Os dois poderão ainda programar a vinda dos filhos no momento certo, apenas intensificando o relacionamento sexual nos períodos propícios para a gravidez.
Até a década de 50, no século passado, o método rítmico – conhecido popularmente como tabelinha -, era o único método natural conhecido para o planejamento familiar.
Pensando sobre isso o Dr. John J. Billings, médico neurologista e membro da Universidade de Melbourne (Austrália), resolveu dedicar-se ao estudo da literatura médica com o objetivo de encontrar informações que indicassem a possibilidade da mulher identificar com a maior precisão possível os dias férteis de seu ciclo ovulatório.
Encontrou vários informes sobre um muco filamentoso e lubrificante, produzido pelas células da cérvix (colo uterino) perto do tempo da ovulação.
Mesmo que vários médicos observassem a presença desse muco durante muitos anos não há informações a respeito dos ginecologistas terem questionado às mulheres sobre seu próprio conhecimento a respeito. Os estudos do Dr. Billings se aprofundaram e envolveram ainda o Dr. James Brown, médico endocrinologista e a Dra. Evelyn Billings. Ele se convenceu, com a colaboração de um pequeno grupo de mulheres a quem questionou a respeito, que diferentes tipos de muco são observados durante o ciclo menstrual. Com a colaboração de centenas de mulheres, pode ser estabelecido um padrão típico de muco. Tanto a sensação que esse tipo de muco provoca como sua aparência são meios para que a mulher possa reconhecer sua fertilidade.
Nos anos 70 concluiu-se um longo estudo clínico sobre o muco e foi criado o Método para a utilização do padrão de fertilidade como forma de espaçar a gravidez.
Observação constante do corpo
Um casal que opta pelo planejamento familiar natural (PFN) sabe que a base do método é a observação diária daquilo que acontece no corpo feminino.
Essas observações deverão ser anotadas todas as noites.
O padrão básico de infertilidade (PBdeI) num tipo comum de ciclo, é a sensação de secura experimentada pela mulher após o sangramento menstrual.
O primeiro sinal de muco do tipo pegajoso e filamentoso depois dos dias secos é indicação da mudança para a ovulação.
O muco tipo fértil já foi descrito de várias maneiras: como fios de clara de ovo cru, liso ou escorregadio. Pode ser claro, turvo ou manchado de sangue.
Considera-se dia mais fértil do ciclo, chamado ápice, como sendo o último dia em que o muco aparece filamentoso e distensível ou produz a sensação de lubrificação. O que só pode ser observado no dia seguinte ao ocorrido.
Tendo ovulado, a mulher apresentará secura característica e poderá considerar que o óvulo está morto após três dias secos consecutivos a partir do ápice
fonte - Wikipédia
Mais sobre o Método de Billings - http://www.woomb.org/bom/index_pt.html

No youtube há vídeos sobre o Método Billings (em espanhol)

METODO BILLINGS PARTE 1
http://www.youtube.com/watch?v=ZG1PhiK6-uE

METODO BILLINGS PARTE 2
http://www.youtube.com/watch?v=ORyMtemCZ3o&feature=related

METODO BILLINGS PARTE 3
http://www.youtube.com/watch?v=BsMfN-709hI&feature=related


Mais Informações sobre o Muco Cervical

Modificações do muco cervical ao longo do ciclo menstrual

Fase pré-ovulatória
Ao término da menstruação, pode começar uma fase seca ou com secreção igual e contínua na aparência e na sensação que dura, em geral, dois, três ou mais dias. Às vezes o muco aparece na própria menstruação ou logo no primeiro dia de seu término, especialmente nos casos em que o período menstrual é longo e o ciclo é curto.

Fase ovulatória
O muco que inicialmente é esbranquiçado, turvo e pegajoso, vai se tornando a cada dia mais transparente, elástico e lubrificante, semelhante à clara de ovo, podendo-se esticá-lo em fio - este é o período favorável para a penetração dos espermatozóides no canal cervical, definido como ápice. Havendo fluxo mucoso, e/ou sensação de lubrificação, o casal deve abster-se de relações sexuais, quando não deseja a gravidez.

Fase pós-ovulatória
Na 4ª noite após o dia ápice a mulher entra no período de infertilidade, que dura mais ou menos duas semanas. Em resumo, pode-se identificar o período fértil da seguinte maneira:
- A presença do muco e sua modificação, com sensação de umidade, sempre indica o começo do período fértil.
- O dia ápice significa que dentro de aproximadamente 48h a ovulação já ocorreu, está ocorrendo ou vai ocorrer.
- Na 4ª noite após o dia ápice começa o período infértil.

a) Observar, diariamente, a presença ou ausência de fluxo mucoso através da sensação de secura ou umidade da vulva.
b) Analisar as características do muco, de acordo com a descrição anterior (muco pegajoso, turvo, elástico, claro, transparente ou sensação escorregadia).

Dia 26 de Setembro - Quinta dose dos indutores

Hoje foi a quinta dose de Gonal, a conselho do médico utilizei uma seringa de insulina, dessas bem fininhas e retirei o restante que havia na caneta, deu mais ou menos uns 30/40 ml, como ele havia falado.
Utilizei a mesma seringa para a aplicação.
Quanto ao Menopur foi tudo igual, foi um pouquinho dolirida hoje, mas acho que é porque estou sensível, estou com a barriga toda roxinha.
Tomei um susto hoje, senti que estava muito úmida, e verifiquei que o muco cervical tinha descido em forma de gelatina, era um muco clara de ovo, mas tão gelatinoso como uma gelatina royal.
Tive um dorzinha de cabeça chatinha o dia todo, e uma leve colicazinha no baixo ventre, típica de ovulação.
Amanhã pela manhã faço um exame de sangue para saber dos hormônios e no final da tarde tenho consulta no médico e vamos ver como estão meus folículos.
Dedinhos cruzados.

domingo, 26 de setembro de 2010

FERTILIZAÇÃO EM VITRO (FIV)

Fertilização in vitro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na colocação, em ambiente laboratorial, (in-vitro), de um número significativo de espermatozóides, 50 a 100 mil, ao redor de cada ovócito, óvulo , procurando obter pré-embriões de boa qualidade que serão transferidos, posteriormente, para a cavidade uterina.
Para a execução desta técnica exige-se uma prévia estimulação ovárica (ovariana) através de medicamentos adequados (gonadotrofinas) e acompanhamento médico regular (exames de ultra-som transvaginal e dosagens hormonais seriados), de forma a controlar os efeitos dessa estimulação e definir o melhor dia para a coleta dos oócitos. Cerca de 34 - 36 horas antes dessa coleta (ou captação) é administrada uma injeção de gonadotrofina coriónica (um tipo de hormônio produzido pela placenta) que provoca a maturação oocitária, vindo a permitir a sua captação por aspiração através de uma agulha especial. Essa captação é realizada com a ajuda do ultra-som transvaginal, que auxilia o médico a guiar a agulha em direção aos folículos ovarianos (pequenas bolhas de líquido situadas dentro de cada ovário e que contêm os oócitos) durante o procedimento. Os oócitos assim obtidos são encaminhados ao laboratório de embriologia, anexo à sala de coleta, onde serão classificados e ambientados em um meio de cultura especial, sob condições de temperatura e pressão constantes (estufas especiais). Depois de 2 a 4 horas de ambientação numa estufa especial, os oócitos estarão prontos para a fertilização.
Quanto aos espermatozóides, estes são obtidos após uma coleta de por masturbação, sendo normalmente sujeitos a um tratamento prévio, em meio de cultura especial, para que sejam escolhidos os melhores em termos de motilidade e forma. Destes são seleccionados cerca de 50 a 100 mil, com mobilidade progressiva rápida, para serem colocados ao redor de cada oócito. Quando há problemas graves com a quantidade ou qualidade dos espermatozóides, e o número é insuficiente para a fertilização in vitro convencial, considera-se a alternativa da realização de uma microinjecção intracitoplasmática de espermatozóides.
Após cerca de 16-18 horas os oócitos são observados para identificar o estado de fecundação e eventual progressão até pré-embriões de alguns deles. Já sabemos que após a fecundação (fertilização) forma-se o zigoto. A partir desse momento inicia-se a divisão celular para a formação do que denominamos pré-embrião. Assim, 24 horas (1 dia) depois da fertilização teremos pré-embriões com 2 células, após 48 horas (2 dias) teremos 4 células, após 72 horas (3 dias) teremos 8 células e assim por diante, numa divisão celular (clivagem) em progressão geométrica. A transferência desses pré-embriões para a cavidade uterina é então efetuada através de um fino tubo de plástico especial (catéter), após 2 a 5 dias da coleta dos oócitos. Normalmente transferimos 2 a 3 pré-embriões para a cavidade uterina. Entretanto, esse fato depende da idade da mulher e da qualidade dos pré-embriões. Assim, cerca de 10 a 12 dias após a transferência, fazemos o exame de sangue (dosagem de beta-hCG) na mulher, para identificarmos se a gravidez está presente.
Com a chegada da revolucionaria fertilização in vitro dos anos 80, a inseminação artificial foi abandonada e considerada ultrapassada, sendo retomada apenas recentemente.

CICLO MENSTRUAL - Como funciona

A menstruação é uma descamação do endométrio acompanhada de saída de sangue. Isto ocorre porque os ovários reduzem muito a secreção de hormônios, e estes, por vários mecanismos, reduzem o estímulo ao endométrio, cujas células morrem e descamam. O primeiro dia do ciclo menstrual é o dia de início da menstruação, não importando quantos dias ela dure.
Ainda enquanto o endométrio descama, o hormônio FSH (folículo estimulante) começa a ser secretado em maior quantidade pela hipófise (glândula situada no cérebro), fazendo com que se desenvolvam os folículos ovarianos (bolsas de líquido que contém os óvulos ou oócitos). Perto do 7º dia do ciclo, o FSH começa a diminuir e, com a falta desse hormônio, alguns folículos param de crescer e morrem. Por isso, em cada ciclo menstrual, de todos aqueles folículos recrutados (que começam a crescer), apenas um (raramente dois) se desenvolve até o fim e vai ovular.
O folículo começa a crescer mais ou menos a partir do sétimo dia do ciclo. Durante seu crescimento, secreta quantidades cada vez maiores de estradiol, que é um hormônio feminino. Este hormônio produz as seguintes alterações na mulher:
- estimula o crescimento do endométrio: depois da menstruação, o endométrio é muito fino. Conforme a secreção de estradiol vai aumentando, começa a se tornar espesso e se preparar para a implantação do embrião
- estimula a secreção de muco pelo canal cervical: quanto mais estradiol é secretado, mais o muco tende a ficar receptivo ao espermatozóide
 Após a ovulação, o folículo se transforma numa estrutura chamada corpo lúteo, e passa a fabricar, além do estradiol, o hormônio progesterona, que vai terminar o preparo do endométrio para a implantação do embrião. Mais ou menos entre o sexto e o oitavo dias após a ovulação, o nível de progesterona no sangue atinge o máximo, e a medida deste hormônio no sangue, se for baixa, é causa de infertilidade. Ainda não se conhece com toda a precisão o dia da implantação do embrião: parece acontecer de cinco a dez dias após a ovulação. Se não ocorre implantação, então a progesterona e o estradiol param de ser fabricados pelo corpo lúteo, seu nível diminue no sangue e se inicia outra menstruação.

FONTE: www.unifesp.br/grupos/rhumana/ciclo.htm
Quando a quantidade de estradiol no sangue é máxima, o endométrio atinge também o máximo crescimento e o muco se torna ótimo para ser penetrado pelo espermatozóide. Nessa ocasião, é estimulada a secreção de um hormônio da hipófise: o hormônio luteinizante (LH). O LH aumenta muito depressa no sangue e atinge o máximo (pico de LH). Algumas horas após, ocorre a ovulação. Muito do LH secretado é retirado pelos rins e sai na urina. Por isso, a medida de LH na urina pode ser utilizada para detectar um período muito próximo da ovulação. Em média, a ovulação ocorre no décimo quarto dia do ciclo menstrual (mas pode ocorrer antes ou depois, sem que isso impeça a gravidez).

Detectando a Ovulação:
Algumas formas de conhecer o intervalo de dias dentro do qual acontece a ovulação estão descritos abaixo. A precisão e simplicidade de cada um varia, não existindo uma forma de determinar a ovulação com precisão absoluta.
  • dor no baixo abdomen: dentre as muitas causas de dor, uma delas é a ovulação, especialmente se a dor acontecer mais ou menos 14 dias antes da próxima menstruação.
  • secreção de muco cervical: é a saída, pela vagina, de uma secreção que parece com clara de ovo. Isto acontece, aproximadamente, entre um dia antes até um dia depois da ovulação.
  • temperatura do corpo: perto da ovulação, a temperatura do corpo aumenta em até meio grau centígrado. É preciso, então, tirar a temperatura todos os dias (de preferência antes de levantar-se, pela manhã, colocando o termômetro sob a língua), para saber o dia do aumento. Este aumento pode acontecer, aproximadamente, de dois dias antes até dois dias depois da ovulação.
  • testes de hormônios: existem testes desenvolvidos para detectar, na urina, o aumento do hormônio LH, que precede de mais ou menos um dia a ovulação.

25 de setembro - Quarta dose dos Indutores

Bom, hoje as duas injeções foram OK, fico meio preocupada com o que resta na caneta do Gonal, parece que fica metade do líquido dentro.Minha dose é 225 UI, o total da caneta é de 300 UI. O médico mandou sobrar para que eu usasse o restante a partir do quinto dia com uma agulha de insulina, mas dá uma tremenda insegurança, medo de fazer tudo errado.
Acabamos adotando a aplicação em dupla, eu posiciono a agulha coloco na pele e meu marido empurra o êmbolo até o final para termos certeza que não ficou nenhuma gotinha para fora.
Quanto ao menopur, foi tudo OK, sem desperdício, nem maiores problemas.

Passei o dia todo com uma dorzinha de cabeça chata.

sábado, 25 de setembro de 2010

24 de setembro - Terceira dose dos Indutores

Terceira dose dos indutores
Hoje parece que correu tudo certo. Parece que a dose foi ministrada corretamente.
Não tivemos problema com ampola, nem seringa, nem com a caneta do Gonal.
Acho que estamos pegando prática.
Sintomas:
Coincidência ou não apareceram duas pequenas espinhas na ponta do meu nariz.
Reparei que ando com o rosto um pouquinho vermelho como se tivesse tomado sol, a pela esté vermelhinha.

Tive aquelas cólicazinhas da pré-ovulacao o dia todo, deve ser tudo por causa dos folículos crescendo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dia 23 de setembro - Segunda Dose de Indutor

Hoje é dia 23 de setembro e tomei a segunda dose do Gonal e do Menopur
Eu pude ver pela quantidade que sobrou na caneta do Gonal que ontem eu devo ter dado uma dose errada mesmo, ainda não sei como vamos corrigir isso.
Quanto a efeito colateral, ainda não me deu nada.
A única coisa diferente foi o desejo incontrolável de comer risoto que me deu a noite.
A injeção de Gonal foi um pouco mais dolorida que ontem, talvez a pele esteja mais sensivel.
Com o Menopur deu tudo certinho hoje.  Mas qdo eu estava com a agulha dentro da pele meu marido me lembrou que eu tinha que tirar o ar da seringa. Foi aí que doeu !!! Eu estava indo muito bem até meu marido querer me aplicar a injeção, foi aí que meu nervoso e eu fiquei tonta.
Agora estou morrendo de dor de cabeça, com os ombros todos travados, pois fiquei muito tensa.
Amanhã é outro dia e vamos ver no que dá.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

22 de setembro primeira aplicação dos indutores

Hoje  é dia 22/09/2010
A tarde foi a consulta com o Dr. Felipe, fiz mais um ultrasom e meus exames hormonais estão todos certinhos.
Hoje é o sexto dia após encerrar a pílula e o dia 4 do ciclo


Gonal
Primeira aplicação de gonal injector (de caneta)
O Gonal serve para estimular os ovários a fazer com que os folículos fiquem maduros
Minha primeira aplicação foi uma catástrofe.
Assisti ao vídeo do Gonal umas trezentas vezes e ainda assim deu errado.
A dose para ser ministrada era 225 UI, e o médico pediu para não descartar a dose de 37 UI que diz no site para que eu use no quinto dia. Segui todas as instrucoes, mas não vi se existia ou não líquido sobrando para uma próxima dose. Como o botão da caneta parecia não estar enfiado até o final quando retirei a agulha, apertei novamente e não sei de me dei uma dose de 75 UI após a de 225.
Eu estav com medo da dor, mas não doi nada, nem arde.

Indicações - (I) Anovulação (incluindo síndrome do ovário policístico)
em mulheres que não responderam ao tratamento com citrato de clomifeno. (II)
Para o estímulo do desenvolvimento multifolicular em pacientes submetidas à
superovulação em técnicas de reprodução assistida (TRA). (III) Em associação
com hormônio luteinizante (LH) para a estimulação do desenvolvimento folicular
em mulheres com insuficiência grave de LH e FSH (nível sérico de LH endógeno
menor que 1,2 UI/l). (IV) Para estimular a produção de espermatozoides no
homem com hipogonadismo hipogonadotrófico congênito ou adquirido, em
associação com a gonadotropina coriônica humana (hCG).



Para entender a aplicação do Gonal
http://www.youtube.com/watch?v=tjvDXa0WPIw

Menopur


Depois eu tive que aplicar 75 UI de Menopur (menotropina)
Eu e meu marido nos atrapalhamos com a seringa, chegamos a derrubar uma gota de diluente na mesa ao quebrar a ampola, foi patético. Ardeu um pouquinho na hora da aplicação, mas nada absurdo.


Informações sobre o Menopur

Menopur - Informações

Menopur contém Gonadotrofina Menopáusica Altamente Purificada correspondente a FSH e LH, ambos necessários no processo de maturação dos gametas (maturação folicular na mulher e espermatogênese no homem) e na produção de esteróides gonadais. No tratamento da infertilidade feminina, a atividade ovariana deve se monitorada (ultra som e resposta nos níveis séricos de estradiol) antes da administração de HMG (Gonadotrofina Menopáusica Humana). Durante o tratamento, estes testes devem ser efetuados na paciente a cada um dos dois dias, até a ocorrência da estimulação ovariana em mulheres, cujos ovários foram involuntariamente hiperestimulados. O tratamento deve ser imediatamente interrompido se ocorrer a hiperestimulação involuntária. Observações adicionais relacionadas às medidas que devem ser tomadas quando ocorre a hiperestimulação ovariana encontram-se no item Conduta na Superdosagem-. Em casos muito raros, a utilização a longo prazo pode causar a formação de anticorpos tornando o tratamento ineficaz. No tratamento da infertilidade masculina o FSH induzirá à maturação das células de Sertoli e dos espermatozóides, tendo em vista o necessário aumento de andrógenos no testículo o tratamento deve ser precedido da administração de HCG.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Método da Temperatura Basal

A temperatura basal corporal é a temperatura do corpo em repouso.Antes da ovulação, a temperatura basal corporal permanece em nível baixo; após a ovulação, ela se eleva ligeiramente (alguns décimos de grau centígrado), permanecendo nesse nível até a próxima menstruação. Este aumento de temperatura é resultado da elevação dos níveis de progesterona, que tem um efeito termogênico. O método permite, portanto, através da medição diária da temperatura basal, a determinação da fase infértil pós-ovulatória.

Como realizar o Método:
1. A partir do primeiro dia do ciclo menstrual, verificar diariamente a temperatura basal, pela manhã, antes de realizar qualquer atividade e após um período de repouso de 3 a 5 horas. Usar sempre o mesmo termômetro;
2. A temperatura pode ser verificada por via oral, retal ou vaginal. A temperatura oral deve ser verificada colocando-se o termômetro embaixo da língua e mantendo-se a boca fechada, pelo tempo mínimo de 5 minutos. A temperatura retal ou vaginal deve ser verificada por, no mínimo, 3 minutos. A via de verificação escolhida deve ser mantida durante todo o ciclo;
3. Registrar a temperatura observada a cada dia do ciclo menstrual em papel milimetrado comum ( 0,5cm=0,1oC). Ligar os pontos referentes a cada dia, formando uma linha que vai do 1o. ao 2o., 3o. e assim por diante. Cada ciclo menstrual terá seu gráfico próprio de temperatura basal corporal;
4. Verificar a ocorrência de um aumento persistente da temperatura basal por 4 dias no período esperado após a ovulação;
5. Reconhecer que a diferença de no mínimo 0,2 oC entre a última temperatura baixa e as três temperaturas altas que se seguem indica a mudança da fase ovulatória para a fase pós-ovulatória do ciclo menstrual, durante a qual a temperatura se manterá alta, até a época da próxima menstruação. O período fértil termina na manhã do 4o dia em que for observada a temperatura elevada;

Interpretação do Gráfico:
-constatar, no mínimo, seis temperaturas baixas consecutivas durante a fase pré-ovulatória;
- riscar a linha base, no sentido horizontal, 0,5cm acima da mais alta dessa seis temperaturas (=0,1oC no gráfico a ser utilizado);
- o período infértil começa na manhã do dia em que se verificar a quarta temperatura alta acima da linha base;
Abster-se das relações sexuais com contato genital durante toda a primeira fase do ciclo (pré-ovulatório) e até a amanhã do dia em que se verificar a quarta temperatura alta acima da linha base, principalmente durante os primeiros meses de uso do método. Posteriormente, sendo possível predizer a data da ovulação com base nos registros anteriores, a abstinência sexual pode ficar limitada ao período de 4 a 5 dias antes da data prevista da ovulação e até a manhã do 4o. dia da temperatura alta.

[FATORES QUE ALTERAM A TEMPERATURA BASAL
-mudanças no horário de verificação da temperatura;
-ingestão de bebidas alcoólicas;
-recolher-se tarde da noite para dormir;
-insônia, perturbações do sono, fadiga, estresse, perturbações emocionais;
-mudanças de ambientes (férias), refeição muito próxima do horário de dormir, relações sexuais na madrugada, gripe, resfriados e outras infecções;

Contra-Indicações do Método
-Amenorréia
-Irregularidades mesntruais
-Alterações psíquicas que impeçam o uso correto do método
-Estresse
-Pré-menopausa.

Hoje em dia há vários sites onde você pode marcar diariamente a sua Temperatura basal

http://www.28dias.es/
http://www.medhelp.org/
http://www.mamanandco.fr/
http://www.fertilityfriend.com/

Sobre meu blog

Olá,
Meu nome é Paula tenho 34 anos.
Resolvi criar um blog relatando a jornada que é tentar uma gravidez.
Espero que minhas experiências possam ser lidas por futuras mamães e que de alguma maneira ajudem.
Enfim.... aí vai um resuminho da minha história:
Estou casada desde junho de 2008, e desde outubro do mesmo ano tentamos um bebê.
Em setembro de 2008 tomei   a ultima cartela de pílula, fiz alguns exames de sangue e o médico já prescreveu ácido fólico. A partir daí, achamos que estaríamos grávidos.
Porém, não foi o que aconteceu. Em outubro tive um ganho de peso de 12 quilos, em apenas um mês , fato que nenhum médico conseguiu explicar até hoje. Desenvolvi uma resistência a insulina, (uma espécie de pré-diabetes) minha resistência física, estava péssima, peguei todos os tipos de gripe, conjutivite, pneumonia, etc.
Em fevereiro de 2009 o primeiro atraso menstrual . Fiz um clear blue que me deu uma lista forte e outra fraquinha. Prometi fazer o beta no dia seguinte, mas naquele mesmo dia a  noite chegou a tão indesejada menstruação. Lembro desse dia horroroso e de como chorei diante da primeira decepção.
Em abril de 2009 mais um atraso aconteceu, mas esse foi bem maior, ficamos animados e resolvemos fazer o beta. Resultado negativo. Nada de menstruação.. então mais um beta. e nada. Ultrasom e nada aparecia. Fiquei meses sem menstruar. Foi nessa ocasião que voltei ao meu médico e expliquei a situação. O ginecologista foi tão prestativo que indicou que meu marido fizesse um espermograma e aguardasse minha menstruação vir. Eu me senti com a inteligência insultada e claro, procurei outro médico.
 Percebi que tinha perdido quase um ano, era uma tremenda sensação de impotência. E ao conversar com algumas mulheres que estavam tendo ou tinham tido dificuldade em engravidar todas elas relatam que os médicos somente começam a prescrever os exames após um ano de tentativas. Não consigo entender isso, afinal se a mulher tiver algum problema realmente ela vai ter que esperar um ano para descobrir o que está de errado, não consigo concordar com isso. E no meu caso era claro que havia alguma coisa errda , pois eu tinha parado de menstruar.
A nossa cabeça fica péssima, você se acha a pior mulher do mundo, e infelizmente a família, e a sociedade só atrapalha nessas horas. A cobrança é muito grande, e a gente ouve coisas terríveis. Cheguei a ouvir até se eu não tinha inveja das minha amigas grávidas. As pessoas fazem comentários cruéis.Nessas horas ninguém está nem aí com você, e geralmente você e o futuro papai são alvos das piadinhas maldosas.
Quando encontrei minha nova ginecologista  já estavamos na metade do ano de 2009, e foi quando comecei a fazer exames para ver o que estava acontecendo. A única alteração encontrada foi na testosterona, e segundo ela não era suficiente pra bloquear a menstruação. Foi decidido então que tomaria Clomid um mês, e esperaríamos pra ver como eu reagiria sozinha.
O resultado foi uma mega menstruação no final de alguns dias e nada no outro mês. Foi nessa  mesma época que tive pneumonia, e tive que usar um medicamento a base de cortisona e que me ajudou com mais uns 4 quilinhos.
Bom, vimos que o clomid ajudava, então tomei durante 6 meses. A menstruação vinha, isso estava consertado, mas o bebê.... nem sombra dele.
Fiz todos os exames hormonais possíveis durante esse período, ultrasom seriada, exame de sangue, exame de urina, todos os exames possíveis.
Tinha ficado faltando fazer a histerossalpingografia, exame o qual os médico demoram para indicar a suas pacientes. Quando passei por ele, entendi o porquê. Trata-se de uma  série de radiografias transvaginais com uso de contraste. Socorro !!!! Quase desmaiei de dor e na hora da injeção do contraste tive uma ânsia terrível. Passado o exame fui para casa morrendo de cólica, mas feliz, pois após o exame, se houver intupimento das trompas, há a desobstrução e há grandes índices de gravidez em até dois ciclos após o exame. Nem preciso falar que isso não aconteceu comigo.
Em janeiro de 2010, consegui emagreceu boa parte dos quilos adquiridos em 2008 e parei o clomid. Minha menstruação voltou ao normal, meus exames também e minha resistência a insulina desapareceu. Ficou claro que era o excesso de peso, mas o que casou isso e o porquê não foi esclarecido.
Em março de 2010 , minha ginecologista entregou os pontos e disse que não poderia fazer mais nada, que não via nada de errado comigo e nem com o meu marido e que era o que se chamava de "infertilidade não aparente" Comecei a pegar indicações de médicos especialistas em fertilidade para agilizar as coisas.
Entretanto o destino nos prega algumas peças, e foi nesse mesmo mês que houve o falecimento do meu pai.
E que deixou esse nosso projeto adiado, por algum tempo.
Há quem diga que quando "se desencana" de tentar engravidar é que o bebê vem... mas isso não se aplicou a mim, pois fiqueis alguns meses sem nem  pensar nisso.
Consultamos dois especialistas, o primeiro nos aconselhou o coito programado ou a FIV (fertilização em vitro) e explicou que uma das minhas trompas era invertida. Ficamos perplexos, pois ninguém tinha feito este diagnóstico ainda.
No segundo especialista, o Dr Felipe, eu me senti muito mais segura, ele foi muito mais dinâmico ao encarar o problema e indicou a FIV, tratamento que começo a partir de agora e que vou dividir passo a passo no meu blog.